[weglot_switcher]

CP “orgulha-se da sua política de equidade salarial”

A posição foi marcada em reação às declarações do Sindicato Ferroviário da Revisão Comercial Itinerante (SFRCI), que convocou uma nova greve de 24 horas justificada com o entendimento de que o acordo com os maquinistas “jamais trará a paz social à empresa”. 
  • Foto cedida
16 Maio 2023, 15h55

A CP- Comboios de Portugal fez saber, esta terça-feira, em comunicado, que se “orgulha da sua política de equidade salarial”, rejeitando quaisquer acusações de “discriminação salarial entre os trabalhadores”.

A posição foi marcada em reação às declarações do Sindicato Ferroviário da Revisão Comercial Itinerante (SFRCI), que convocou uma nova greve de 24 horas justificada com o entendimento de que o acordo com os maquinistas “jamais trará a paz social à empresa”.

“Refutamos categoricamente a alegação de que haja discriminação salarial entre os nossos trabalhadores. A nossa política salarial é aplicada de forma equitativa a todas as categorias de trabalhadores. No entanto, num esforço para promover ainda mais a equidade e para valorizar os trabalhadores com salários mais baixos, temos aplicado aumentos adicionais mais significativos a esses grupos. O respeito pelos nossos trabalhadores é um pilar fundamental da nossa organização, e é evidente na forma como estruturamos a nossa política salarial”, refere a empresa de transportes ferroviários.

Quanto à segurança, a “CP tem como prioridade a segurança dos seus passageiros, trabalhadores e do público em geral. O regime de agente único, aplicado há mais de 20 anos em marchas em vazio, não viola qualquer regra de segurança. Este regime é usado exclusivamente quando um comboio circula sem passageiros a bordo, em movimentos de e para os parques e oficinas para a realização de intervenções de manutenção”, esclarece, sublinhando que a segurança nunca foi, nem será, comprometida”.

No que diz respeito aos postos de Trabalho dos Operadores de Revisão e Venda (ORV), a CP esclarece que, “contrariamente ao que foi afirmado pelo SFRCI, os postos de trabalho dos ORV não estão em risco”.

“Pelo contrário, a CP está atualmente a recrutar para esta função, devido à falta de ORV. A declaração de que os postos de trabalho estão em causa é, portanto, falsa e infundada”, garante a empresa.

No mesmo comunicado, a CP sublinha que mantém o compromisso de “fornecer um serviço de transporte ferroviário seguro, eficiente e confiável”, acrescentando que “valoriza todos os trabalhadores e que respeita todos os acordos feitos com eles”.

O SFRCI afirmou, na segunda-feira, que “a Administração da CP tem conhecimento que os termos do acordo com o SMAQ [Sindicato Nacional dos Maquinistas], em que coloca em causa postos de trabalho, segurança da circulação e desigualdade salariais, jamais trarão a paz social à empresa”.

Copyright © Jornal Económico. Todos os direitos reservados.