Opinião
A coisa não vai ficar por aqui
A oposição pretende acelerar o ciclo político e sabe que a única forma de o fazer é forçar a saída de António Costa, na medida em que o Presidente da República já avisou que convocará eleições antecipadas se o primeiro-ministro se demitir. O livro de Carlos Costa contribui para a erosão de António Costa, também já pressionado pela demissão do seu secretário de Estado Adjunto, Miguel Alves.
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De forma premeditada ou por mero acaso, Carlos Costa tornou-se uma peça influente no jogo de tabuleiro político que visa cercar António Costa, no sentido de forçar a demissão do primeiro-ministro. Não há nada de errado neste desejo, a não ser fazer de conta que ele não existe.
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